- O indivíduo fazia o seu barulho no grupo, eram alguns indivíduos. E havia um cão, que me assustou: subiu o monte a arfar (o cão, não o monte). A relva estava fria e eu tinha o cu molhado, mas estava feliz. Às vezes estamos molhados e felizes e quentes e felizes e às vezes estamos tristes e não percebemos porquê, mas passa. Ah!, o cão assustou-me porque foi inesperado e eu estava focado nela.
- E mordeu-te?
- Algumas vezes, mas eu ripostei e também lhe mordi e rebolámos na relva do monte e... (- Mordeste o cão??)
- Qual cão qual carapuça, mordi-a a ela! (- E quem é ela?)
- Bem...é a sede de a beber em goles, a ânsia de a guardar no bolso. E a rebeldia de me fazer passar por tolo, quando insisto em fumar os seus olhos doces, que são o mundo e o vento do monte onde começámos a nossa história...