Ao correr pela casa o menino troveja. Ao correr na casa o menino não tem o pensamento de estar em casa. Se o menino pensasse estar em casa, enquanto corre pela casa, o menino não trovejava. Porque o chão não era a terra de semear sonhos, o tecto não era o céu de secar feridas com lágrimas de chuva. E a recordação, do menino. É esta. E todos os sentimentos e as estações fazem o menino chover na saudade do seu trovão.
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